Dúvidas no caso das escutas, por Joaquim Fidalgo, no Mediascopio.
E, indispensável, o blogue do Provedor dos leitores do Público.
Dúvidas no caso das escutas, por Joaquim Fidalgo, no Mediascopio.
E, indispensável, o blogue do Provedor dos leitores do Público.
O provedor do leitor do Público denunciou hoje que a sua correspondência electrónica foi «vasculhada sem aviso prévio» e questiona se a actuação do diário no caso das escutas de Belém não obedece a uma agenda política oculta. Ler aqui, no Sol.
Os provedores do leitor são uma espécie ameaçada no contexto de crise da imprensa, alerta o provedor do leitor do “Washington Post”, Andrew Alexander. Nos EUA, pelo menos 14 provedores de jornais foram demitidos desde o início de 2008. E Alexander questiona-se: será que faz sentido o papel do representante dos interesses do leitor na era da web 2.0, quando todos podem fazer ecoar bem alto as suas críticas? Ler aqui, no Público.
"Ora, fique claro que o provedor não é um colunista, o que exclui a expressão da discordância com as opiniões expressas nas páginas do jornal. Já quanto à forma, note-se que está em causa matéria de extrema sensibilidade, como se comprova, por exemplo, com o facto de existirem sentenças judiciais díspares sobre o carácter eventualmente insultuoso de textos publicados na imprensa. Trata-se de fronteiras muito fluidas, cabendo ao jornal, neste caso, e no entendimento do provedor, assegurar, em primeira instância, o direito de resposta, sempre que for solicitado por quem se sinta atingido por um artigo de opinião mais polémico ou "agressivo"."
Mário Bettencourt Resendes, no Diário de Notícias.