Sábado, 14 de Novembro de 2009

"Olá, sou Lindsey Howshaw e voltei há um mês de uma viagem a um grande tapete de lixo no Pacífico". A apresentação da jornalista no site Spot.Us acaba com um agradecimento a todos os que apoiaram a história que conseguiu publicar esta semana no "New York Times". Ao todo, o Spot.Us conseguiu reunir seis mil dólares, oriundos de cerca de cem leitores interessados na história, entre os quais Craig Newmark, fundador da Craiglist, e Jimmy Wales, co-fundador da Wikipedia, conta o diário espanhol "El Pais".

Esta é a primeira vez que um artigo subsidiado pelos leitores, nascido no âmbito deste projecto e apoiado por instituições como a Knight Foundation, chega a um jornal de grande circulação. "Tornaram realidade esta ideia", agradece Lindsey. A ideia de subsidiar a investigação jornalística através da filantropia é defendida por muitos teóricos dos media, entre eles o investigador brasileiro Rosenthal Calmon Alves, a leccionar na Universidade do Texas em Austin, que acha que esta seria uma saída para garantir que os jornais não deixam de oferecer uma boa informação aos cidadãos em tempo de crise.

Orlando César, presidente do Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas, encara esta ideia - a do jornalismo feito com donativos dos leitores - como "uma boa ideia para dar a conhecer boas causas e até para empregar jornalistas e fazer com que possam mostrar o seu trabalho", não estando longe do princípio dos conteúdos pagos: "Os leitores também pagam em antecipação para ler os artigos do jornal". Mas deixa um alerta: "Tem de se assegurar a garantia de independência".
 

Leraqui, no Público.



publicado por comunicaradireito às 03:43
Sexta-feira, 13 de Novembro de 2009

A Comissão da Carteira Profissional de Jornalistas (CCPJ) arquivou as queixas de Fernanda Câncio contra os jornalistas Pedro H. Gonçalves (Correio da Manhã), Amélia Moura Ramos (SIC) e Carolina Reis (Expresso). Câncio recorreu àquele órgão por não ter gostado de ter sido referida como «namorada de» José Sócrates, nas peças destes jornalistas.Mas, numa decisão unânime, a comissão considerou que «a matéria em causa era do conhecimento público e de interesse jornalístico» e concluiu que os arguidos não atentaram contra o «dever de preservar a reserva da intimidade», como consta do Estatuto dos Jornalistas. Ler aqui, no Sol.



publicado por comunicaradireito às 10:52
Sábado, 07 de Novembro de 2009

Era lançado O Correio de Timor, o primeiro jornal em língua portuguesa de Timor-Leste, desde 1975.



publicado por comunicaradireito às 16:30
Quarta-feira, 04 de Novembro de 2009

Não resolveria todos os problemas associados, mas seria um contributo para termos um jornalismo menos mau: As agências de comunicação tratadas como as de informação? Por José Medeiros Ferreira.

Na minha breve intervenção , propus que se incluísse, nas normas redactoriais, que as matérias oriundas das agências de comunicação fossem assinaladas como tais, como se faz, aliás, para as notícias das clássicas agências de informação como a Reuters, a AFP, ou a Lusa.É um objectivo saudável para a relação de transparência que deve existir entre a imprensa e público.Portanto acabará por entrar nos costumes, ou nos livros de estilo.Quanto mais depressa melhor.

(via Gabriel Silva)

 

André Azevedo Alves, n' O Insurgente.



publicado por comunicaradireito às 22:48
Domingo, 01 de Novembro de 2009
"Percepção externa de excesso de carga ideológica. A nova directora do Público diz que o jornal tem sofrido disso e quer mudar as coisas. Óptimo. Talvez passemos a ter a perspectiva israelita na Palestina, talvez passemos a ler menos homilias aos desvarios dos primatologistas.Obsessão com a isenção: também é nova. Óptimo. Talvez passemos a ter pontos de vista diferentes em temas como a política de drogas, talvez deixemos de ler as obsessões do sr. Cerejo com Sócrates, talvez os jornalistas que fazem a crítica de hotelaria passem a viajar discretamente em vez de serem pagos pelas casas que vão criticar.
Talvez."
 

 

Filipe Nunes Vicente, no Mar Salgado.
 



publicado por comunicaradireito às 21:22
Sábado, 31 de Outubro de 2009

Editorial de despedida de José Manuel Fernandes de Director do Público.



publicado por comunicaradireito às 17:11
Quinta-feira, 29 de Outubro de 2009

"Convirá, em primeiro lugar, desfazer a ideia de que a fotografia foi, ao longo de muitos anos, um elemento secundário na história do jornalismo. É certo que jornais mais sóbrios pouco valorizavam a imagem em função do privilégio concedido à palavra escrita. O histórico Le Monde tinha quase como "elemento de honra" a não inclusão, na sua primeira página, de qualquer fotografia, mas acabou por pagar caro a desatenção e o atraso com que corrigiu esse desfasamento com os novos tempos que já eram uma evidência."

 

Mário Bettencourt Resendes, no Diário de Notícias.



publicado por comunicaradireito às 02:40
Terça-feira, 06 de Outubro de 2009

Começa amanhã no Tribunal de Oeiras um dos mais concorridos julgamentos envolvendo jornalistas do Expresso, Grande Reportagem, SIC, TVI e Visão, acusados de violação do segredo de justiça por noticiarem factos relacionados com as investigações do processo Casa Pia. Ler aqui, no Público.



publicado por comunicaradireito às 18:12
Quarta-feira, 30 de Setembro de 2009

José Carlos Vasconcelos, Vicente Jorge Silva e o juiz Eurico Reis vão estar hoje no programa do Clube de Jornalistas (RTP 2, 23h30m) para um debate sobre o tratamento jornalístico  do caso das alegadas escutas.



publicado por comunicaradireito às 15:03
Terça-feira, 29 de Setembro de 2009

Podem os jornais tornar-se agencias de investigação? Oportunuo e actual.

 

(Via Ponto Media)



publicado por comunicaradireito às 11:05
Domingo, 20 de Setembro de 2009

Dúvidas no caso das escutas, por Joaquim Fidalgo, no Mediascopio.

E, indispensável, o blogue do Provedor dos leitores do Público.



publicado por comunicaradireito às 16:55
Sábado, 19 de Setembro de 2009

As explicações editoriais do Diário de Notícias.

O Conselho Deontológico do Sindicato dos Jornalistas quer ouvir todos.

A posição do Conselho de Redacção do Público.

Um dia é da deontologia, outro é do interesse público, por João Miranda, no Blasfémias.

A encomenda, por Carlos Enes, nos Fragmentos do Aplocalipse.



publicado por comunicaradireito às 19:43
Terça-feira, 15 de Setembro de 2009

Um estudo sobre a influência das fontes na construção do noticiário político em Portugal concluiu que "só um terço do produto jornalístico dos diários estudados é produzido por iniciativa das redacções". "Mais de 60% das notícias analisadas resultaram da acção de indução por parte de assessores de imprensa, relações públicas, consultores de comunicação, porta-vozes e outros peritos em 'spin doctoring’, ou seja, são determinadas pelas chamadas fontes sofisticadas de informação", salientou hoje, em declarações à Lusa, Vasco Ribeiro, autor da investigação que deu origem a um livro que será lançado quinta-feira no Porto. Outro dado que o autor destaca desta investigação é "a incapacidade do consumidor das notícias de detectar a intervenção dos técnicos de comunicação e relações públicas na construção das mesmas". "Isto porque só em 1,3 por cento do total das notícias analisadas foram identificadas fontes profissionais de informação, facto que faz jus ao rótulo 'sombra' frequentemente colado a estes profissionais", considerou Vasco Ribeiro. O autor investigou o noticiário político dos quatro principais títulos da imprensa diária portuguesa de âmbito nacional e generalista e aferiu o peso relativo de cada um dos tipos de fontes, identificou os meios de transmissão de informação aos media e caracterizou os graus de confidencialidade adoptados nesta tarefa. Através da análise sobre 15 anos de notícias políticas publicadas pelos principais diários nacionais, "Fontes Sofisticadas de informação" apresenta-se como "uma singular investigação sobre a influência das fontes na construção do noticiário político em Portugal", explicou. O estudo baseia-se na análise de conteúdo das secções de "Política" e "Nacional" de Correio da Manhã, Diário de Notícias, Jornal de Notícias e Público, nos anos 1990, 1995, 2000 e 2005. O autor analisou, no total, 5.054 notícias para aferir o peso relativo de cada tipo de fontes, identificar os meios de transmissão de informação aos média e caracterizar os graus de confidencialidade adoptados nesta tarefa. Vasco Ribeiro é docente do curso de Ciências da Comunicação da Universidade do Porto e da EGP - University of Porto Business School e director de Comunicação da Universidade do Porto. Consultor de comunicação de varias empresas e instituições públicas já dirigiu a campanha de várias candidaturas políticas. A sessão de lançamento oficial do livro vai contar precisamente com as intervenções de um assessor, de um político e de um jornalista: o próprio autor, o secretário de estado da Saúde, Manuel Pizarro, e o editor do Jornal de Notícias, Elmano Madaíl. A sessão irá realizar-se às 18:30 de quinta-feira, na FNAC do NorteShopping (Matosinhos).

 

Fonte: Lusa.



publicado por comunicaradireito às 12:39
Sábado, 11 de Julho de 2009

A Lusa retirou anteontem as frases "Sócrates, escuta, és um filho da p...", "O Sócrates não cumpriu, vai para a p... que o pariu", e "fascista" da notícia do protesto dos estivadores realizado em frente à Assembleia da República, em Lisboa. O livro de estilo" e o "bom senso" foi a justificação dada ao CM pela agência Lusa, após ter corrigido a primeira notícia, dada às 14h48, onde se reproduzia os insultos de duas centenas de estivadores ao primeiro-ministro. Às 15h51, a agência noticiosa emitia um segundo take, que corrigia o primeiro e branqueava as palavras de ordem gritadas durante a manifestação. A notícia eliminava também a inscrição nos coletes reflectores usados pelos manifestantes: ‘Don’t fuck my job’. Ouvido pelo CM, Rui Baptista, editor da secção de Política da Lusa, explicou que os insultos "contrariavam o livro de estilo" da empresa e "não acrescentavam nada à peça". "Em momentos de tensão às vezes erramos, e nós aqui trabalhamos ao segundo. Não houve nenhuma pressão exterior. Não há nenhum mistério nesta correcção", sublinhou. Às 19h10, um novo take da Lusa referia que o primeiro-ministro disse "não ser dever de um político dar lições de boa educação", aos estivadores que lhe chamaram "fascista". A manifestação, contra a nova Lei dos Portos, ficou marcada também pelo rebentamento de bombas de fumo e petardos e pela presença de elementos ligados a claques de futebol. A PSP reforçou o dispositivo com uma Equipa de Intervenção Rápida. Ler aqui, no Correio da Manhã.



publicado por comunicaradireito às 11:29
Sexta-feira, 10 de Julho de 2009

Os tablóides britânicos do grupo do magnata Rupert Murdoch terão colocado ilegalmente sob escuta milhares de figuras públicas, tendo pago posteriormente mais de um milhão de libras para tentar abafar o caso, denunciou hoje a imprensa britânica. Ler aqui, no Diário de Notícias.



publicado por comunicaradireito às 13:04
Quarta-feira, 08 de Julho de 2009

Os jornalistas estão a tornar-se produtores de conteúdos mediáticos, substituindo a informação com valor para a democracia por informação com valor empresarial, criticou o sociólogo José Luís Garcia no lançamento do livro "Estudos sobre os jornalistas portugueses - metamorfoses e encruzilhadas no limiar do século XXI".

"Hoje em dia a profissão de jornalista vive uma situação de profundo abalo", disse o sociólogo à Lusa pouco antes do lançamento, realizado ontem em Lisboa.

Segundo adiantou, "o espectro do colapso dos jornais e o surgimento de novas plataformas pode pôr em questão a missão do jornalismo ao serviço da democracia".

Tal como acontece no mundo dos médicos, cuja "primeira missão é salvar vidas, mas que se dedicam hoje a cirurgias plásticas com o mero objectivo de melhorar a imagem", o conceito de jornalista está a diluir-se com a entrada de novos fenómenos como o cidadão-repórter ou os bloggers.

Estes novos comunicadores "perturbam a profissão porque [informação] passa a ser tudo o que tem potencial valor para o mercado", argumentou José Luís Garcia.  Ler aqui, no Público.

 



publicado por comunicaradireito às 19:18
Segunda-feira, 29 de Junho de 2009

Manter uma notícia fora das páginas dos jornais e dos sites não costuma ser o trabalho de um jornal – mas foi o que o New York Times fez, para ajudar o seu repórter David Rohde a escapar de um sequestro por Taliban. A maior dificuldade foi manter em silêncio os utilizadores da Wikipedia. Ler aqui, no Público.



publicado por comunicaradireito às 15:13
Quinta-feira, 04 de Junho de 2009

Omissão de fontes sem que tal se justifique ou assinaturas que não correspondem à autoria dos artigos estão na base da maioria das queixas sobre citações irregulares de fontes recebidas no Conselho Deontológico (CD) do Sindicato dos Jornalistas. O organismo, que considera esta situação grave, emitiu ontem um parecer pedindo respeito pelo artigo 6º do Código Deontológico. Ler aqui, no Público.



publicado por comunicaradireito às 13:33
Terça-feira, 19 de Maio de 2009

O que é um jornalista? Quem é que pode ser jornalista?

 

Baseado num texto, que saiu no final de 2007, de Francisco J. de Zavalía, advogado, a minha escolha recaiu sobre este tema, pois nos dias de hoje esta questão tem sido frequentemente levantada devido à evolução das tecnologias e ao fácil acesso a essas mesmas tecnologias (blogs, fotografias, podcasts, youtube).

 

Jornalistas são, segundo o Estatuto do Jornalista, “aqueles que, como ocupação principal, permanente e remunerada, exercem funções de pesquisa, recolha, selecção e tratamento de factos, notícias ou opiniões, através de texto, imagem ou som, destinados a divulgação informativa pela imprensa, por agência noticiosa, pela rádio, pela televisão ou por outra forma de difusão electrónica.”

 

Só que as facilidades de acesso a essas tecnologias permitem que as pessoas passem de simples consumidores de informação e que sejam elas mesmas a fazerem parte do processo de criação de notícias, ou seja, que passem a fazer o papel de jornalista. Como por exemplo, a questão dos bloggers. Serão estes também jornalistas?

 

Neste texto, Zavalía fala duma lei que saiu nos EUA na altura, Free Flow of Information Act.

Esta lei vem isentar os jornalistas de revelar as suas fontes em casos federais e define os jornalistas como todos aqueles que “recolham, preparem, obtenham, fotografem, gravem, escrevam, editem, informem ou publiquem, notícias ou informações sobre factos nacionais ou internacionais ou de qualquer outro interesse público e para sua divulgação ao público".

 

Ou seja, podemos concluir disto, que qualquer cidadão comum pode ser jornalista. No que toca aos bloggers, não é o caso, pois essa lei não se aplica a todos os bloggers, porque “requer que aqueles que pretendam invocar tal privilégio devam praticar o jornalismo de forma regular e este deve ser o seu modo de vida de onde auferem proveitos ou, pelo menos, uma parte substancial destes.”

 

Se todo o cidadão pode ser jornalista, porquê estar 3 anos a estudar comunicação social, jornalismo ou até mesmo ciências da comunicação? Porquê gastar tanto dinheiro neste tipo de cursos, se qualquer um, desde que maior de 18 anos, pode ser ‘jornalista’?

 

Ler mais aqui, no Juris

 

Paula Cristina Faria, n.º 9933

 

 



publicado por comunicaradireito às 12:05
Domingo, 17 de Maio de 2009

O jornalismo de proximidade tem sido uma aposta cada vez mais apetecível aos Meios de Comunicação.

 

É um género jornalístico cada vez mais presente nos órgãos de comunicação. Ao longo dos anos tem ganho o seu espaço, sendo cada vez mais importante. Usado primeiramente na imprensa regional, rapidamente a imprensa nacional e as televisões se aperceberam que este género ganhava força.

 

O dinamismo mais evidenciado passa pela imprensa diária. Os jornais diários portugueses procuram exercer um jornalismo de proximidade, justificando que estes precisam de “mudanças”. As maiores apostas assentam nas imagens apelativas, temáticas diversificadas, leituras ritmadas e fácil interpretação.

 

Poder chegar a todos os cidadãos de forma directa, procurando ajudar a divulgar as suas carências, revoltas e indignações são os factores chave para a sua intervenção e posição no mercado jornalístico.

 

Os portugueses mudaram as suas formas de ler. Diligenciam as notícias com as quais se identificam. A faculdade de assumir a sua postura de repórter, com notícias das suas regiões é uma mais valia para todos.

 

A interacção entre a redacção e o público é uma ligação estreita e com tendência a se intensificar e a fortalecer. Este papel, tal como defende o Professor da Universidade de Coimbra Carlos Camponês, autor do livro “Jornalismo de Proximidade”, a imprensa Regional será a imprensa do século XXI.”Estamos perante um panorama de comunicação virado do “avesso”. É cada vez mais fácil tomar conhecimento dos acontecimentos longínquos, mas nos distanciamos da realidade cada vez mais próxima.”

 

Este género de jornalismo permitirá que toda a comunicação funcione como uma rede, onde cada malha trará acontecimentos dos seus mais diversos locais.

 

As notícias transmitem que o mundo está em crise, mas os portugueses com certeza estarão mais preocupados com o seu país, a sua região, o seu bairro.

 

 

Ana Marta Sénica n.º9918

 



publicado por comunicaradireito às 19:48
Sábado, 16 de Maio de 2009

São muitas as notícias sobre a crise que o país atravessa, mas nenhum jornal escreve sobre as suas próprias crises.

José Vítor Malheiros, jornalista, escreveu a 12 de Maio de 2009 no jornal Público, uma grande verdade sobre a crise da imprensa. Este afirma que não existe uma, mas sim três crises, o que é realmente notório, visto que são muitos os salários em atraso em jornais e o fecho de suplementos.

A primeira crise apontada é a falta de credibilidade dos jornalistas. Os leitores começam a não acreditar no que lêem, visto que são muitos os boatos e notícias que contém um exagero que por vezes destorcem a realidade de tal forma que por vezes parece que estamos a ler uma história de encantar. Claro que assim o jornalista perde credibilidade! Não informa com rigor.

Depois temos a falta de atractividade, o que é bastante lógico, na minha opinião, porque os jornais escrevem todos sobre o mesmo e esquecem o jornalismo de proximidade, em que escrevem sobre as pessoas e os seus problemas. Os temas ao longo de todo o jornal são a crise, investigações e julgamentos.

E por fim, a informação on-line, já são muitos os jornais a ter a sua edição on-line. Esta é uma das crises que mais se faz notar, pois são menos os exemplares nas bancas, porque as pessoas preferem ler o jornal on-line, pois não pagam para ler, podem seleccionar a indormação e é muito mais rápido.

Penso que a imprensa deveria tomar medidas originais e os jornalistas ou emprensas de comunicação social mudarem de atidtude, pois estamos a perder muito com a informação que é dada ao leitor e a forma como esta é redigida e seleccionada.

Com tantas coisas novas, porque não uma informação nova, original e deversificada?

 

Ler o artigo de opinião escrito por José Vítor Malheiros aqui

 

Cátia Romualdo nº12308

 

 



publicado por comunicaradireito às 13:49
Terça-feira, 12 de Maio de 2009

Três alunos de Comunicação Social da ESTA, do IPT; venceram o Prémio Nacional de Jornalismo Universitário (PNJU) na categoria de Televisão. Alison Silva, Nuno Pinto e Sara Pereira ganharam este prémio com uma reportagem de 18 minutos, realizada e produzida em Abrantes, subordinada ao tema “Por que votamos?”.  O concurso, na área da televisão, foi decidido por um júri constituído por Ricardo Costa e Carla Castelo, da SIC. Considerando a actualidade e o tema do concurso – Direitos Humanos e Cidadania –, os três alunos de Jornalismo da ESTA optaram por produzir uma reportagem sobre a importância do voto. Questionaram abrantinos do meio rural e do meio urbano com o objectivo de compreender o que pensam sobre a sua participação em actos eleitorais. Para fazer o contraponto, a reportagem inclui também a opinião do actual presidente da Câmara de Abrantes, Nelson de Carvalho. Como reconhecimento pelo seu trabalho, cada um dos autores da reportagem premiada recebeu um curso de televisão do Centro Protocolar de Formação Profissional de Jornalistas (Cenjor). Para os três alunos da ESTA, esta é uma oportunidade importante na sua formação. Para a comunidade académica desta instituição de ensino, o prémio é visto como o reconhecimento do trabalho desenvolvido por todos, todos os dias. Com mais esta distinção, a ESTA reafirma-se como uma instituição de ensino superior que, ao celebrar dez anos de existência, se distingue pela qualidade da formação que proporciona a estudantes de todo o país e que valoriza a região onde se insere.

 

Fonte: Rádio Cidade de Tomar.



publicado por comunicaradireito às 14:45
Terça-feira, 28 de Abril de 2009

"O jornalismo institucionalizou-se. Os jornalistas arranjam empregos com os políticos, comem à mesa dos banqueiros, frequentam as mesmas lojas, realizam-se com ascensões sociais estranhas à profissão. Muitos jornalistas começaram a fazer parte daquela entidade a que o povo chama "eles". Ao mesmo tempo, os factos foram substituídos por uma sofisticada retórica de "objectividade" e "equilíbrio" - totalitária - e por um processo de intenções ao menor desvio. As notícias já não são julgadas por serem verdadeiras ou falsas, mas por serem "a favor" ou "contra". A realidade foi disciplinada como a classe: não investigarás, dirás o que eu te digo; quando, por azar, não tiver sido eu a dizer-te, escreverás "alegadamente". Não contem comigo para essa merda. Eu faço notícias e olho as pessoas do meu bairro nos olhos."
 

 

Carlos Enes, no Fragmentos do Apocalipse.



publicado por comunicaradireito às 23:43

A Direcção-Geral das Artes (DGA) contratou, para fazer a assessoria da participação portuguesa na 53ª Bienal de Veneza Sandra Vieira Jürgens, directora e editora da revista Arte Capital – Magazine de Arte Contemporânea, uma publicação online que divulga informação sobre artistas nacionais e internacionais e que ainda há dias tinha destacado na homepage um texto sobre a mesma Bienal. Ler aqui, no Público.



publicado por comunicaradireito às 10:10
Segunda-feira, 27 de Abril de 2009

De um lado estão estudantes que reclamam a falta de prática nos cursos e, pior, um desencontro com o mercado de trabalho, de outro está a exploração de mão-de-obra barata e a expulsão dos profissionais do mercado. Mas o que é certo, é que um jovem licenciado em jornalismo, hoje em dia, tem que se sujeitar muitas vezes aos olhares indiscretos e a indiferença das redações, principalmente, quando ainda têm a designação de estagiários.

 

Mas fazer o que? Se queremos a carteira profissional de jornalistas e ter acesso à profissão, temos que aguentar toda esta pressão, os tão longos 12 meses de estágio profissional.

 

 

Tânia Gonçalves, nº 9978



publicado por comunicaradireito às 21:56
Debater e reflectir sobre as leis da comunicação social. Coordenação: Jorge Ferreira
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