Tal como Carlos Narciso (Jornalista) diz, "os órgãos de comunicação social estão agrupados em três ou quatro grandes grupos de media, acomodados no sistema vigente e que não desejam ser perturbados." Ou seja, os jornalistas não afrontam os interesses do patrão, mesmo que esses interesses sejam contra os interesses do país. Hoje, nas redacções, obedece-se apenas.
Há algumas semanas, o juiz Rui Rangel escreveu no Correio da Manhã que é inegável que “a Comunicação Social vive tempos difíceis, de credibilidade, de afirmação, de rigor e de independência. Hoje, temos jornalistas amordaçados pelo medo. E temos jornalistas que estão na bolsa de valores, que se vendem ou deixam comprar, hipotecando no mercado de interesses a sua carteira profissional.”
Hoje em dia é possível através de blogs, que muitos jornalistas consigam expor muitas das verdades que não conseguem no local de trabalho, quase sempre em anonimato, mas para estes o importante é transmitir a verdade, independentemente do seu trabalho ser reconhecido ou não. Os jornalistas têm ainda que travar muitas “batalhas” para que consigam ter a sua total liberdade enquanto pessoas e profissionais, e para que possam desempenhar a sua profissão que é a de informar as pessoas daquilo que se passa realmente no nosso mundo sem “esconder” a verdade.
Cláudia Oliveira, n.º12311